
Também chamado de exame de congelação, consulta per-operatória, exame per-operatório.
O exame peroperatório de congelação é um procedimento diagnóstico de alta complexidade e extrema relevância para a condução cirúrgica imediata.
Trata-se de uma análise morfológica rápida, realizada durante o ato operatório, com a finalidade de fornecer ao cirurgião informações essenciais para decisões terapêuticas em tempo real.
Durante o procedimento, o material fresco é recebido imediatamente no laboratório, processado em criostato sob baixas temperaturas e corado de forma expedita, permitindo ao patologista emitir um parecer intraoperatório em poucos minutos.
Esse método oferece suporte decisivo em situações como definição de margens cirúrgicas, distinção entre lesões benignas e malignas, avaliação de infiltração tumoral e identificação de estruturas críticas envolvidas por processo neoplásico ou inflamatório.
A interpretação do exame peroperatório exige elevada precisão técnica, experiência especializada em anatomia patológica e comunicação direta e contínua com a equipe cirúrgica. Mesmo sob as limitações inerentes ao método, como amostras restritas ou artefatos de congelação, o objetivo é entregar um parecer seguro, claro e clinicamente acionável, assegurando que decisões cruciais sejam tomadas no melhor interesse do paciente.
Tendo em vista que as condições técnicas do material não são as mesmas obtidas de um procedimento padrão (exige várias etapas para a preparação do tecido), este exame tem caráter presuntivo, interpretativo, sendo estas limitações conhecidas e aceitas pelo médico patologista e médico cirurgião.
Nosso laboratório dispõe de equipe qualificada, infraestrutura dedicada e protocolos de segurança que garantem rapidez, confiabilidade e integração plena com o centro cirúrgico. O compromisso é proporcionar suporte diagnóstico de excelência em um dos momentos mais críticos do cuidado médico.
Após o procedimento, o material será submetido ao exame anatomopatológico padrão.
Informes Técnicos:As consultas per-operatórias deverão ser agendadas com 24 de antecedência.
O espécime deve permanecer “in natura” até que se proceda ao exame per-operatório, mesmo o soro fisiológico poderá prejudicar a análise.
Evitar a manipulação prévia da peça cirúrgica.